Um grupo de 15 pessoas, incluindo 12 homens e três mulheres com idades entre 14 e 26 anos, foi preso na Áustria e na Eslováquia sob a acusação de crimes de ódio direcionados à comunidade gay. A operação, realizada na manhã de sexta-feira, contou com a participação de cerca de 400 policiais e foi coordenada pelo escritório do promotor público de Graz. Os suspeitos são acusados de usar contas falsas em redes sociais para atrair vítimas, muitas delas homossexuais, para locais remotos, onde eram agredidas e filmadas. A polícia afirmou que o grupo se apresentava como vigilante, alegando que suas ações visavam pedófilos, mas na verdade, os atos brutais eram direcionados contra a comunidade LGBTQ+. Desde maio de 2024, os criminosos enganaram indivíduos, levando-os a locais isolados para espancá-los, roubar seus pertences e abusar deles, publicando os vídeos nas redes sociais. Até o momento, 17 casos foram identificados, com um deles sob investigação por tentativa de homicídio, e as autoridades acreditam que existem mais casos não reportados. Durante as buscas em 23 residências na Áustria e na Eslováquia, a polícia encontrou armas e memorabilia nazista. As forças especiais austríacas estão colaborando com outras forças policiais e promotores em sete estados do país, embora as autoridades afirmem que não há uma ameaça concreta ao público.
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