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“Os altos custos da competição em ‘RuPaul’s Drag Race’: queens revelam como o sonho de brilhar pode levar ao endividamento”

"Os altos custos da competição em 'RuPaul's Drag Race': queens revelam como o sonho de brilhar pode levar ao endividamento"

"Os altos custos da competição em 'RuPaul's Drag Race': queens revelam como o sonho de brilhar pode levar ao endividamento"

A competição no reality show “RuPaul’s Drag Race” tem se tornado cada vez mais intensa, não apenas em termos de desempenho artístico, mas também em relação aos custos financeiros que os participantes enfrentam. Lexi Love, uma das concorrentes da 17ª temporada, recentemente revelou em uma entrevista que, para criar os looks impressionantes exigidos no programa, ela precisou recorrer a um segundo financiamento da casa onde mora. “Esses desfiles vão te deixar sem fôlego, baby!”, afirmou ela, mencionando que ainda está em disputa com o esposo sobre essa decisão financeira.

Essa não é uma situação isolada. Várias queens de edições anteriores têm falado sobre o alto custo de competir em “Drag Race”, que inclui não apenas roupas exclusivas, mas também maquiagem, perucas de qualidade e sapatos. Além disso, os participantes precisam preparar diversos looks de backup e se apresentar em desafios de transformação, tudo isso em prazos extremamente apertados.

Um exemplo recente é Hershii LiqCour-Jete, da 16ª temporada, que revelou ter entregado seu carro para a financiadora como forma de garantir os fundos necessários para criar 14 looks para a competição. Outro caso notório é o de Heidi N Closet, da 12ª temporada, que relatou um aumento exponencial em seus gastos, passando de $4.000 em sua primeira participação para impressionantes $40.000 em “All Stars 8”, além de perder cerca de $60.000 em compromissos de trabalho devido às filmagens.

Mistress Isabelle Brooks, da 15ª temporada, também se destacou ao divulgar que gastou cerca de $100.000 em seus trajes, sendo $40.000 apenas para o look da final. Esses números mostram uma tendência crescente no valor investido por cada competidora, uma vez que a popularidade do programa cresceu globalmente.

Historicamente, os custos não eram tão altos. Bob the Drag Queen, vencedora da 8ª temporada, relatou que gastou cerca de $3.000 em sua primeira participação, um valor que saltaria para $20.000 a $40.000 caso ela competisse novamente hoje. A estrutura de pagamento para os concorrentes também levanta questões sobre a exploração financeira, como apontado por Yvie Oddly, vencedora da 11ª temporada, que criticou a produção por atrasar o pagamento de seus prêmios e por práticas que ela considerou exploratórias.

Com a pressão crescente para se destacar em um dos programas de competição mais populares do mundo, as queens de “Drag Race” enfrentam um dilema complicado: equilibrar o desejo de brilhar com a realidade de custos que podem levar a um endividamento significativo. Essa dinâmica não apenas reflete as dificuldades financeiras que muitos artistas enfrentam, mas também destaca a necessidade de uma discussão mais ampla sobre a sustentabilidade econômica no mundo do entretenimento drag.

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