Rihanna lançou seu álbum revolucionário “Anti” em 28 de janeiro de 2016, desafiando as expectativas do que a música pop pode ser. Este trabalho marcante não apenas promoveu uma nova fase em sua carreira, mas também trouxe à tona uma série de curiosidades que muitos fãs podem não conhecer. Aqui estão cinco fatos surpreendentes sobre “Anti” que merecem destaque.
**1. Conexão com Tame Impala:** A canção “Same Ol’ Mistakes” é uma reinterpretação fiel de “New Person, Same Old Mistakes”, do álbum *Currents* da banda Tame Impala. Rihanna não alterou a essência psicodélica da faixa, mas sim a aprimorou com sua assinatura vocal inconfundível. Kevin Parker, vocalista da banda, elogiou a versão de Rihanna, considerando-a perfeita para sua voz e estilo artístico.
**2. Vulnerabilidade e Whisky:** A balada “Higher” nasceu de uma sessão de estúdio regada a whisky. Rihanna descreveu a faixa como uma “mensagem de voz embriagada”, e a entrega crua da música transmite uma honestidade emocional tocante. Gravada nas primeiras horas da manhã, a canção oferece um momento íntimo em um álbum repleto de produções experimentais.
**3. Um Hit Que Quebrou Recordes:** O single “Work”, que liderou o álbum “Anti”, se tornou um fenômeno cultural. Com seu ritmo hipnótico de dancehall e produção minimalista, a faixa dominou a Billboard Hot 100 por nove semanas, ajudando Rihanna a conquistar seu 14º hit número um, superando Michael Jackson. O sucesso de “Work” reafirmou a capacidade de Rihanna de misturar influências caribenhas com um apelo pop global.
**4. Capa do Álbum em Braille:** A capa de “Anti”, projetada por Roy Nachum, é tão rica em camadas quanto a música que representa. Apresentando uma foto de infância de Rihanna com uma coroa cobrindo os olhos, a arte também inclui um poema em Braille. Esta inclusão reflete temas de percepção e a ideia de ser incompreendida, um motivo recorrente tanto nas letras do álbum quanto na carreira de Rihanna. É uma declaração visual que convida a uma interpretação mais profunda.
**5. Ecletismo Que Desafia Gêneros:** Uma das maiores forças de “Anti” é sua recusa em se limitar a um único gênero. O álbum entrelaça com maestria elementos de dancehall, doo-wop, trap e soul psicodélico. Faixas como “Love on the Brain” fazem referências à balada dos anos 50, enquanto músicas como “Needed Me” se inclinam para um trap contemporâneo e sombrio. Essa diversidade não apenas demonstra a amplitude vocal de Rihanna, mas também sua disposição para desafiar as expectativas do mainstream.
“Anti” continua sendo um álbum marcante que equilibra experimentação com profundidade emocional, estabelecendo firmemente Rihanna como uma artista que prospera ao quebrar barreiras. Sua influência no cenário musical atual, especialmente na comunidade LGBT, é inegável, pois ela continua a inspirar e empoderar através de sua arte audaciosa e autêntica.
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