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Padres no armário alimentam homofobia na igreja, diz teólogo

Para o teólogo alemão David Berger (foto), 42, a homofobia na Igreja Católica pode ser parcialmente explicada devido ao grande número de padres gays que reprimem sua orientação sexual.

Em entrevista ao jornal "Der Spiegel", Berger, ex-editor de uma publicação católica, acredita que o caminho para a tolerância é abrir a discussão sobre a homossexualidade dentro da igreja. "O que deve ser compreendido é que uma grande parcela de clérigos e padres iniciantes na Europa e Estados Unidos tem inclinação para a homossexualidade", disse o teólogo. "A pior homofobia na Igreja Católica vem de padres homofóbicos, que desesperadamente combatem sua própria sexualidade", acrescentou.

Berger, que é gay assumido, lembrou de casos em que religiosos conservadores diziam ser favoráveis à postura do ditador Adolf Hitler de prender e exterminar homossexuais nos campos de concentração durante a 2ª Guerra Mundial.

O teólogo, que atualmente leciona em uma faculdade em Colônia, acaba de lançar o livro "Der heilig Schein" (A Ilusão Sagrada, na tradução literal), no qual conta sobre suas experiências com a igreja.

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