O pai de santo Sérgio Pina, conhecido por sua ligação com a famosa cantora Anitta, fez uma declaração surpreendente ao se declarar bolsonarista durante uma recente passeata em São Paulo. O evento, que ocorreu no último domingo, 6 de abril de 2025, na Avenida Paulista, contou com a presença de várias figuras ligadas ao ex-presidente Jair Bolsonaro, como Michelle Bolsonaro e o pastor Silas Malafaia. Sérgio Pina, que é babalorixá do terreiro frequentado por Anitta desde 2013, subiu ao trio elétrico e foi apresentado como uma das principais vozes das religiões de matriz africana em apoio à liberdade de expressão e ideologias diversas no Brasil.
Durante seu discurso, Pina reafirmou seu posicionamento político, afirmando que na sua comunidade religiosa todos têm liberdade para expressar suas opiniões, sejam elas de esquerda ou de direita. Ele enfatizou que, apesar das críticas que recebe por seu apoio a Bolsonaro, ele acredita na democracia e no livre arbítrio, e que cada um deve seguir sua própria ideologia. “Eu sou bolsonarista”, declarou, lembrando ainda que já foi membro das forças armadas e que participou de outras manifestações em prol da anistia e do patriotismo.
Anitta, por sua vez, começou a frequentar o terreiro de Pina em Nova Iguaçu, no Rio de Janeiro, em uma fase inicial de sua carreira, e sua relação com o pai de santo parece continuar forte, apesar das divergências políticas. Em 2024, a artista lançou um videoclipe que contou com a participação de Sérgio, mostrando que a amizade e a colaboração religiosa permanecem intactas. Embora não tenha comentado publicamente sobre a presença de Pina nas manifestações políticas, é evidente que a conexão entre eles transcende diferenças ideológicas, refletindo um aspecto importante da diversidade e da liberdade de expressão no Brasil.
Este episódio destaca como figuras de diferentes esferas podem se unir em torno de causas comuns, reforçando a importância da liberdade individual e da tolerância em um país tão plural como o Brasil. A presença de Sérgio Pina na passeata bolsonarista serve como um lembrete do papel significativo que as religiões de matriz africana podem desempenhar na política e na sociedade, promovendo diálogo e diversidade.