Jane e Joseph Clementi, os pais do norte-americano Tyler Clementi, que cometeu suicídio aos 18 anos em 2010, após ser vítima de bullying, dedicam a vida para garantir o bem estar de pessoas LGBT.
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Por meio de uma ong que leva a nome do filho, eles enfrentam a dor da perda e lutam para que a tolerância e o respeito sobre o grupo LGBT seja disseminado para a sociedade.
O adolescente se jogou da ponte George Washington, que une Nova York e Nova Jersey, em setembro de 2010, depois que descobriu que havia sido gravado pelo companheiro de quarto fazendo sexo e que as imagens estavam na internet.
A "Tyler Clementi Foundation" visa conscientizar e dar suporte sobre o bullying e o cyberbullying contra o grupo LGBT e suas famílias. Eles usam o caso do filho como exemplo e diz que, Tyler tivesse dito o que aconteceu, poderia ter impedido a sequência de fatos que levou ao suicídio.
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"Nós poderíamos ter nos escondido. Mas nós não queríamos ver isso acontecendo com outros jovens, afetando outras famílias como afetou a nossa", afirmou Joseph ao jornal Star Trubune. A página da ong dá assessoria e apoio às famílias LGBT afetadas com o cyberllying e, neste mês, foi mencionada pela cantora Demi Lovato.
Vale ressaltar que o responsável pela gravação, Dharun Ravi, foi condenado a uma pena de 30 dias de prisão e três anos de liberdade assistida.
"Não queremos que outras famílias sejam afetadas"