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Pais de estudante gay que se matou após sofrer bullying criticam homofobia de Igreja nos EUA

Joe e Jane Clement, pais do jovem Tyler Clementi, 18, que se matou em 2010 depois de ter sido filmado em sua universidade beijando outro homem, resolveram deixar uma comunidade religiosa, da Igreja Grace Church, em Ridgewood, Nova Jersey, depois de ouvirem uma pregação homofóbica.

De acordo com Jane Clementi, durante um discurso religioso, ela se sentiu ofendida com os “ensinamentos da igreja” que ia contra e qualquer tipo de prática homossexual.

“Neste momento, pensei: Jesus é reconciliação, é amor. Jesus falou mais do divórcio do que da homossexualidade. Mas se você é divorciada, você pode frequentar uma igreja. Agora, se for gay, você não é aceito”, declarou Jane, que já havia escutado do filho que ele não seria aceito como cristão por ser homossexual.

Com a morte trágica de Tyler Clementi, que se jogou de uma ponte por temer a repercussão do vídeo em sua universidade, o irmão mais velho, James, resolveu sair do armário e se tornou ativista dos diretos LGBTs. Agora, a família Clementi pretende abrir uma ONG que ajude os homossexuais a lidarem com sua orientação sexual e com a dificuldade de serem aceitos pela sociedade.

O estudante Dharun Ravi, 20, responsável pelo vídeo que levou Tyler Clementi a cometer suicídio, foi julgado pelo juiz Glenn Berman. O magistrado considerou o crime como uma invasão de privacidade, limitando a pena a 30 dias, 300 horas de serviços comunitários, um amplo tratamento médico e ao pagamento de uma multa de US$ 10 mil, que será destinado a uma organização que oferece auxilio às vítimas de bullying.

 

 

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