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Papa Francisco critica direitos LGBT e cita “modelos de vida anormais”

Se antes Papa Francisco era visto como uma esperança para a aceitação e acolhimento da tradicional Igreja Católica sobre a comunidade LGBT, os novos discursos do pontífice nas últimas viagens o colocam como qualquer outro religioso fundamentalista e conservador.

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Na segunda-feira (28), o Papa disse que a jornalistas funcionários públicos devem ter o "direito humano" de se recusarem a atender homossexuais – bem como negarem a dar licença de casamento a LGBT – caso isso "viole a sua consciência".

"Abjeção de consciência deve estar em toda estrutura jurídica, porque é um direito, declarou. A pergunta foi dada depois que uma funcionária de Kentucky foi presa após se recusar uma licença matrimonial para um casal gay, ao contrário da determinação da Suprema Corte dos EUA, que legalizou o casamento de pessoas do mesmo sexo.

Além disso, o papa criticou na sexta-feira (25) durante a assembleia geral da ONU, em Nova Iorque, o casamento gay e até as discussões sobre gênero". "Algumas pessoas procuram promover uma colonização ideológica da imposição de modelos e estilos de vida anormais, estranhos à identidade dos povos e, em última instância, irresponsáveis".

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Papa pediu ainda às Nações Unidas para reconhecerem "uma lei moral inscrita na própria natureza humana, que inclui a distinção natural entre homem e mulher e o absoluto respeito pela vida em todas as suas fases e dimensões".

Muita gente questionou o Papa acolhedor de antes, que disse que não é ninguém para julgar, recebeu um homem trans sigilosamente na Itália e outras ações aparentemente pró-LGBT. 

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