O Papa Francisco é uma verdadeira incógnita quando o assunto é a comunidade LGBT. Ora o pontífice se mostra solidário à causa, tendo em visto o quão preconceituosa a Igreja Católica é sobre o assunto, ora ele se apresenta como mais um conservadora dessa doutrina milenar.
Fato é que agora o Papa causou polêmica ao recomendar que os pais, ao perceberem trejeitos e/ou resquícios da homossexualidade em seus filhos, procurem ajuda psiquiátrica – quase uma tentativa de cura gay, não?
A declaração foi feita pelo pontífice durante conversa com os jornalistas no voo de volta do país europeu com direção a Roma.
“Eu diria, em primeiro lugar, que rezem, que não condenem, que dialoguem, que deem espaço ao filho ou filha”, iniciou o pontífice.
“Quando é observado a partir da infância, há muito que pode ser feito por meio da psiquiatria, para ver como são as coisas. É outra coisa quando se manifesta depois dos 20 anos”, orientou Francisco.
“Nunca direi que o silêncio é um remédio. Ignorar seu filho ou filha com tendências homossexuais é uma falha da paternidade ou maternidade”, concluiu.
Com informações da Agência Associated Press