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Para 41% dos gays “discretos”, “afeminados prejudicam a imagem ou reputação dos gays”

Um dos principais dilemas da comunidade LGBT, ou, melhor dizendo, daqueles que lutam pelo fim da LGBTfobia e pela conquista de direitos para lésbicas, gays, bissexuais e transexuais é, não obstante a luta externa contra fundamentalista e conservadoras, a interna, ou seja, aqueles LGBTs que praticam discriminação contra seus semelhantes. Uma rápida zapeada pelos aplicativos de relacionamento é suficiente para denotar a exclusão que afeminados (ou lésbicas ‘machudas’) sofrem pelos “discretos e fora do meio”… mas, “nada contra, apenas questão de gosto”. Uma pesquisa recente divulgada pela renomada revista gay britânica Attitude, apontou que 71% dos homens gays não curtem afeminados. Ok, um direito de cada um, embora nossos gostos sejam uma construção social do meio a que estamos inseridos. Entretanto,um outro dado mais preocupante da mesma pesquisa mostrou que, para 41% daqueles que se identificam como “discretos”, gays afeminados “prejudicam a imagem ou reputação dos gays”. Essa assertiva além de preocupante, denota a LGBTfobia internalizada dentro da comunidade, e a ignorância daqueles que desconhecem os “afeminados” como precursores do movimento pela conquista de direitos. Não “curtir” é um direito de todos, mas respeitar e apoiar uns aos outros, é uma questão de sobrevivência.

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