Em artigo publicado na Folha de hoje, 2/8, a neurocientista Suzana Herculano-Houzel validou estudos que já vêm sendo feitos desde os anos 80: não escolhemos gostar do mesmo sexo, isso é determinado biologicamente. Genes e fatores hormonais influenciam a formação das regiões cerebrais responsáveis pela atração física, que demonstrarão sua preferência mais tarde, diz o artigo. “A preferência sexual, aquela atração física que se sente por um sexo ou pelo outro, é determinada biologicamente e logo no começo da vida, ainda no útero”, afirmou a neurocientista. Suzana Herculano-Houzel disse ainda não haver evidências de que o ambiente social influencie a preferência sexual humana. “Cerca de 10% dos homens e das mulheres são atraídos por parceiros do mesmo sexo, e o número não muda entre pessoas criadas por pai e mãe, dois pais, duas mães, com religião ou sem ela”. Ponto para a Folha que, sendo o jornal de maior circulação em São Paulo, cedeu espaço para tão importante discussão e, certamente, vai ajudar na diminuição do preconceito.
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