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Para polícia de Uganda, David Kato foi assassinado por “prática de sodomia”

Nsubuga Enock se entregou à polícia dizendo que é o assassino de David Kato, ativista dos direitos LGBT em Uganda, local onde a prática do sexo gay é punida com 14 anos de cadeia. Segundo Enock, ele matou Kato porque este o obrigou a fazer sexo com ele. Por conta disso, a polícia ugandense está dizendo que o assassinato do ativista foi motivado por "práticas de sodomia".

David Kato foi morto com pancadas de martelo. Ele estava sendo ameaçado de morte depois de ter ganhado um processo contra o jornal "Rolling Stone" (não há nenhuma relação com a revista de cultura pop), pois a publicação divulgou imagens de 100 homossexuais mais conhecidos da Uganda pedindo a morte deles.

Porém, os colegas de Kato não confiam em Nsubuga Enock e dizem que provavelmente ele está sendo pago para assumir. Os amigos do ativista dizem que a morte dele não faz parte da "rotina homofóbica da Uganda ou de violência arbitrária". No Parlamento ugandense há um projeto de lei em debate que institui a pena de morte aos homossexuais. 

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