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Para RuPaul, eleição de Trump reagrupará militantes LGBT

A eleição de Donald Trump continua sendo pauta entre as celebridades norte-americana. Rejeitado por praticamente toda a Hollywood, o controverso magnata é reconhecido por suas posições conservadoras e contrárias aos direitos humanos.

Há, porém, quem veja nisso tudo uma luz no fim do túnel. Em entrevista à Vanity Fair, RuPaul disse acreditar que a vitória do republicano “talvez seja a melhor coisa que tenha nos acontecido”. Calma! Não pense que a apresentadora do reality mais crazy da TV apoia Donald Trump. Para ela, um presidente conservador pode reagrupar militantes LGBT.

A drag queen mais famosa do mundo disse ainda que a nova geração de ativistas se tornou uma geração mais “complacente e acomodada” por causa das vitórias conquistadas nas últimas décadas. Portanto, um mandatário contrário à pautas progressistas pode, na visão da mama Ru, reacender a chama da militância, há muito, quase apagada.

 “Acredito que quando você é contra algo – como é o caso do Governo Trump com os LGBTs – acaba na realidade dando mais força pra isso”, disse RuPaul. “Este movimento de pessoas querendo retroceder nossos direitos. Veja, o tempo não volta atrás. O tempo vai apenas para a frente. O tempo é agora. Estes senhores estão enganados, já conhecemos esse truque. Por isso que educação é tão fundamental, porque você precisa estudar História pra saber que essas tentativas de retroceder direitos já conquistados anteriormente, já foram usadas antes, sempre sem sucesso.”

 “As pessoas não tem como voltar atrás. Você pensa: ‘Peraí, você não se lembra da última vez que isso aconteceu?’ Quer dizer, essa administração do Trump na realidade vai acelerar as conquistas que estão tentando evitar. Eles sendo contra isso dessa forma retrógrada, só nos lembra de continuarmos ativos nestas questões”, continuou.

“Sempre estive na linha de frente do ativismo e luta LGBT, nunca descansei. Mas recentemente, muitas pessoas ficaram acomodadas e complacentes. Crianças que nasceram na era Obama não sabem de toda nossa luta pra chegar até aqui e conquistar esses direitos. E ainda é preciso levantar e lutar. Ainda vivemos em um mundo onde infelizmente ainda deve ser preciso derramar algum sangue até que a gente vença todo conservadorismo de uma vez”, finalizou.

 

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