Pré- candidato à presidência em 2018, e segundo lugar nas pesquisas de intenção de votos – atrás apenas do ex-presidente Lula -, o deputado federal Jair Bolsonaro voltou a atacar a comunicar LGBT, ameaçando a perda de direitos, e expondo todo seu preconceito, em evento do seu novo partido, o PSL. Para uma horda de acéfalos, incluindo o senador e provável vice-presidente na sua chapa Magno Malta, o parlamentar se posicionou contrário o direito de casais homoafetivos de se casar, disse não ter “nada contra homossexual”, mas afirmou que LGBTs não “são normais”. “Respeitamos a família brasileira. Está na Constituição que o casamento é entre um homem e uma mulher. Natural. Se eles quiserem morar juntos, vão ser felizes. Mas casamento está na Constituição”, disse, recebendo uma salva de palmas. Em determinado momento, Bolsonaro criticou o projeto que visa institucionalizar o ensino de gênero nas escolas, e disse que “um pai prefere chegar em casa e ver o filho com o braço quebrado por ter jogado futebol do que brincando de boneca por influência da escola”. “O nosso patrimônio são os nossos filhos e temos que lutar por isso”, disse Bolsonaro, cujo enriquecimento mais que dobrou nos últimos anos sem qualquer explicação razoável, de acordo com reportagem do jornal Folha de S.Paulo. “O estado não pode fazer esse tipo de barbaridade (ensinar gênero)”, completou. Bolsonaro deu a entender ainda que, se eleito, cortará qualquer verba do governo federal às marchas LGBT. “Nós devemos não patrocinar isso. Quem quiser fazer a parada do orgulho gay, esteja à vontade. Vá ser feliz. Não queremos problemas com vocês nem vocês conosco”, disse, insinuando que pautas LGBT estarão fora do seu mandato, se eleito. É oportuno ressaltar que evento como as Paradas do Orgulho Gay que acontecem em São Paulo e no Rio de Janeiro contribuem com o desenvolvimento econômico do país, atraindo milhões de turistas e introduzindo milhões de reais na economia.