in

Parada da Diversidade de Recife

Paetês, trios elétricos, purpurinas, muito glitter, “carão” e muitos discursos. Esses foram alguns dos elementos que tomaram conta da 8a. Parada da Diversidade de Pernambuco, realizada no último domingo (20), na avenida Boa Viagem. Combatendo a homofobia no estado de Pernambuco, com o tema “Homofobia – Machuca, dói e mata”.

Os três quilômetros reservados para cerca de 100 mil pessoas que compareceram ao evento, entre o antigo Hotel Savaroni e o 2º Jardim, pareceram pequeno e curto demais para muita alegria e sensação de respeito e liberdade de todos que estavam no local.

Durante a abertura do evento, o prefeito de Recife, João da Costa, declarou que todos precisam respeitar as diferenças e que tem um compromisso contra a homofobia na cidade. “Precisamos respeitar a decisão e o caminho que cada um escolhe para ser feliz, porém, temos que firmar um compromisso e se comprometer a repudiar o preconceito em nossa cidade”, disse João da Costa. “Este ano, estamos realizando a Parada da Diversidade, no melhor cartão postal da cidade, a praia de Boa Viagem, porque queremos dar visibilidade a este público”, finalizou o prefeito.

Após o meio dia, os dez trios elétricos, com cantores e DJs que tocam na noite LGBT, animaram toda uma multidão que não conseguia ficar parada. Entre uma música e outra, a empresária e dona do Club Metrópole, Maria do Céu Kelner, declarava palavras de ordens contra o preconceito e animava ainda mais a galera. “Recife é Gay! Recife é Gay que eu sei! Vamos lá galera, estamos aqui para mostrar que somos felizes e não toleramos mais o preconceito”, declarava Maria do Céu ao comando do seu trio.

Nas sacadas dos prédios, familiares se reuniram para prestigiar o evento, que além de todo o seu significado político foi marcado pelo clima de tranquilidade e respeito. “Sempre que posso venho conferir a parada da diversidade. A população tem que ser menos hipócrita e aceitar a pessoa independente de sua orientação sexual”, disse Eliana Lima, que estava acompanhada de sua filha de 15 anos.

“É muito bom ver várias famílias reunidas e vários heterossexuais aqui prestigiando a parada deste ano, curtindo sem nenhum preconceito. Espero também que esse respeito não seja apenas por um dia, mas que dure por todo o ano”, finalizou a estudante Carla Souza ao lado de sua namorada.

* Especial para o Dykerama.com

Festa “Café com Vodka”, no Bar Sonique, é ótima opção para os domingos

Divã: A diferença de idade