in

Parada de Jerusalém marcada por protestos e 130 presos

Sob a vigilância de 7 mil policiais, a parada de Jerusalém percorreu hoje as ruas da cidade sagrada e os gays israelenses mostraram mais uma vez sua força e coragem.

Protestos de judeus ultra-ortodoxos também marcaram o dia e ao menos 22 policiais se feriram e 130 manifestantes anti-gays foram presos durante o percurso da marcha.

O temor de ataques contra os homossexuais fez as autoridades israelenses reduzirem o trajeto da parada a apenas 500 metros. Uma completa infra-estrutura de atendimento médico também foi destacada, com cerca de 200 médicos, 45 ambulâncias e 11 UTIs móveis.

Para o ativista Jerry Levinson, os protestos e declarações homofóbicas por parte de grupos religiosos têm ajudado a comunidade GLBT. “Talvez devêssemos agradecer à comunidade ultra-ortodoxa por nos dar o que queríamos, que é visibilidade.”

Em abril deste ano, um artefato explosivo detonado próximo à Jerusalém foi atribuído a grupos judeus ultra-ortodoxos contrários à realização da parada gay. Uma pessoa foi ferida na perna pela pequena bomba e foi levada para um hospital da região. A polícia local disse ter encontrado folhetos com mensagens anti-gays.

Em março, a organização da parada preencheu um pedido formal junto às autoridades de segurança pedindo autorização para a realização da parada gay em 21 de junho. Ano passado, o evento foi adiado por vários meses por conta da falta de segurança.

Festa do produtor Rhae levará Maya para Porto Alegre

Peça com temática GLBT estréia sexta-feira em Brasília