A 18ª Parada do Orgulho LGBT de Belo Horizonte reuniu cerca de 30 mil pessoas, de acordo com a organização, coloriu as ruas da cidade. O evento é um ato político e cultural que tem a finalidade de dar visibilidade à luta por direitos LGBT.
+ Shopping de Santo André barra beijaço, após acusação de agressão a LGBT
Neste ano, o tema da Parada foi: "18 anos colorindo as ruas e garantindo direitos" e investiu em apresentações do cenário LGBT e ações educativas sobre prática de sexo seguro.
A concentração para a marcha teve início às 12h, na Praça da Estação, com direito a shows e performances. Às 17h, a Parada teve início, subindo a Rua da Bahia até a Avenida Afonso Pena. Eles caminharam até o cruzamento com a Rua Professor Moraes. O encerramento ocorreu por volta das 22h.
Em declaração ao G1, Azilton Viana – que é vice-presidente do Cellos-MG – declarou que o tema tem o objetivo de "refletir de onde víamos". "Ao refletir sobre os dezoito anos, nós estamos reconhecendo toda a construção feita pelos que vieram antes de nós e, ao mesmo tempo, pensando nos dezoito anos que queremos construir daqui para frente", frisou.
+ "Não conta com a publicidade para omitir a realidade", diz Conar sobre O Boticário
Thiago Costa, coordenador da Parada do Orgulho LGBT em Belo Horizonte, destacou os números de agressão e mortes por violência LGBTfóbica. De acordo com o GGB (Grupo Gay da Bahia), foram registradas 326 mortes de LGBT por preconceito em 2014, sendo que 30 deles foram em Minas Gerais. A cidade é considerada a segunda mais violenta aos LGBT depois de São Paulo. "Vivemos em um cenário de retrocesso e é importante pararmos para avaliar nossas atitudes e como trabalhar para garantir direitos".
