Manoel Zanini, tesoureiro da Associação da Parada do Orgulho LGBT, na fala que abriu a manifestação afirmou aos presentes que a Parada custa pouco para o Estado. "Vocês pagam impostos. Perto do que o Estado tem por fazer isso é quase nada. Nós ainda não temos nossos direitos. Queremos isonomia", declarou.
Zanini foi precedido por Alexandre Santos, o Xande, presidente da Associação, que pediu aos presentes evitarem de beber vinho Chapinha e melzinho com pinga. "Vamos ficar na cerveja, na água e no refrigerante. Vamos mostrar que somos cidadãos e sabemos encher a rua e deixá-la bonita."
Aglomeração
Até o fechamento desta nota é perceptível uma sensível diminuição na quantididade de pessoas na manifestação. Há visivelmente mais drags do que no ano anterior. Outro contraste em relação a edições passadas é o espaço para circulação.
Mobilização
Enquanto o trio oficial da Parada dava início à manifestação, por volta do meio dia o trio da campanha Não Homofobia colhia assinaturas para a aprovação do PLC 122/06 – que criminaliza a homofobia no país.
Parada em frente ao Shopping Center 3, a campanha formava fila de interessados em assinar o manifesto. Os presentes eram incentivados pelas drags Dindry Buck e Renata Perona aderirem à campanha.
Virada da Consolação
Uma das dúvidas em relação à Parada deste ano era como os trios elétricos iriam fazer a curva da avenida Paulista no sentido da rua da Consolação.
As calçadas no final da avenida Paulista receberam pequenas rampas, o que facilitou a subida dos trios e a virada para a Consolação.
Celebridades
Famosos, personalidades, ativistas e autoridades vieram à manifestação. No primeiro trio os sargentos Fernando e Laci divulgavam o livro que conta a história da perseguição sofrida por ambos no Exército. O prefeito da cidade e o governador do Estado, Gilberto Kassab (DEM) e José Serra (PSDB), também deram um close no primeiro trio e foram embora rapidamente.
No segundo trio, do ministério do Turismo, Marta Suplicy (PT) era o grande destaque. Ela dançava e acenava para a multidão ao lado do cabeleireiro Celso Kamura. Eduardo Santarello, do programa Brasil Sem Homofobia, também estava no carro.
