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Parada Gay de Florianópolis reúne 50 mil pessoas

No último domingo, a Parada Gay de Florianópolis levou cerca de 50 mil pessoas à avenida Beira-Mar Norte, no centro da capital, segundo estimativas da Polícia Militar.

Três trios elétricos se encarregaram de animar o percurso que, a partir das 15h, já se seguia animado ao som de bandas locais e DJs. O prefeito da cidade, Dário Berger (PMDB), pouco antes do desfile assinou uma lei que pune a discriminação sexual com multa de até R$ 500 em casos de desrespeito ou preconceito contra homossexuais.

Uma das personalidades em destaque durante a Parada foi o o ex-BBB e jornalista Jean Wyllys, que resaltou a importância de se manter o respeito aos gays durante e depois da manifestação. "Vamos levar a discussão sobre o preconceito para além das Paradas Gays. Durante a festa, muitas famílias vão e acabam participando com alegria. Só que depois das Paradas os homossexuais continuam sofrendo graves preconceitos", disse ao Terra.

Primeira
No domingo (06/09) aconteceu também a primeira Parada do Orgulho Gay de Varginha (MG). De acordo com a Polícia Militar, 4 mil pessoas participaram do evento. A concentração foi em frente à Concha Acústica e contou com o trio elétrico "Eletrizante".

Para Jairo Aurélio, um dos organizadores da manifestação, a Parada é necessária para pedir direitos iguais aos gays. "Nada mais, é a única coisa que a gente pede à população", disse.

Goianos
Goiânia também não poderia ficar de fora. A 13ª edição da Parada do Orgulho do Orgulho de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (LGBT) da cidade reuniu cerca de 15 mil pessoas no domingo. A manifestação começou por volta das 12h, ao lado do Parque Mutirama.

A animação ficou por conta de seis trios elétricos que percorreram as principais avenidas, passando pela Praça Cívica, e finalizando, por volta de 18h, na entrada do Mutirama.

"Não estamos fazendo um carnaval fora de época. A intenção da Parada é conscientizar as pessoas de que também temos direito. E envolver os participantes do movimento GLBT na luta para que a luta pelos nossos direitos seja uma política pública do Estado e não apenas a iniciativa de um ou outro político. Hoje é isso que acontece", disse a psicóloga Beth Fernandes, presidente do Fórum Goiano de Travestis (FGT), à reportagem do Terra.

Apesar de a Parada ser um passo pra a obtenção de direitos para a comunidade gay, o presidente da Associação da Parada em Goiás, Marcos Silvério, afirmou que "falta mais apoio do poder público". "A Parada, que é uma data bastante importante para nós, não contou com o apoio do poder público. Não podemos ficar só com iniciativas isoladas", concluiu.

Foto: Márcio Leijoto

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