Marcada para o dia 1 e 2 de maio, a Parada gay de Moscou teve que ser cancelada, pois o governo russo não permitiu sua realização. As autoridades afirmaram que irão atuar de forma contundente (reprimir os manifestantes), da mesma maneira que fizeram nos anos anteriores, assim afirmou o prefeito moscovita Yuri Luzhkov.
As autoridades afirmam que a grande maioria da população russa é contra essas manifestações, também são contrárias ao estilo de vida e filosofia gay. O prefeito ainda se diz indignado com a afronta desses grupos de tentar sujar as manifestações em prol do trabalho (1 e 2 de maio).
Dizem ainda que, ao proibir estas manifestações eles estão protegendo os homossexuais de possíveis ataques de ultranacionalistas e neo-nazistas. E, há também uma série de seitas religiosas que recorreriam à violência se os gays decidissem se manifestar. "Pode haver derramamento de sangue e isso nós não queremos", afirmou o porta voz da prefeitura.
Nikolai Alexéyev, presidente da associação que organiza as marchas GLBT de Moscou, declarou que a comunidade homossexual responderá declarando o mês de maio como o mês oficial do orgulho gay.