A Parada do Orgulho Gay de Roma, neste último sábado (07/06), reuniu gays, lésbicas e simpatizantes em um tom de grande protesto: exigir o reconhecimento legal dos casais homossexuais e mostrar ao prefeito da cidade que a manifestação não é um ato de "exibicionismo sexual".
"Temos ainda mais razões para estar aqui hoje do que nos anos anteriores", disse Vladimir Luxuria, um travesti e ex-deputado de esquerda, à agência AFP.
Vladimir se refere ao fato de que, no início de maio, quando assumiu a prefeitura de Roma, Gianni Alemanno declarou que a Parada gay de Roma era "um ato de exibição sexual" e anunciou que sua equipe buscaria uma fórmula para que o desfile "não ofendesse ninguém".
Já a ministra da Igualdade, Mara Carfagna, ex-apresentadora de televisão de 32 anos, pediu que a Parada fosse "sóbria", sem "exibicionismo" ou "folclore". Em resposta aos seus pedidos, vários cartazes foram colados por onde passaria a Parada com os dizeres "Carfagna, você aparece nua nos calendários e não quer ver nosso direito como casais".