Começam a ser definidos os detalhes técnicos para garantir a realização da 13ª Parada do Orgulho LGBT de São Paulo, marcada para o dia 14 de junho.
A maior parada do país, que este ano traz como tema "Sem Homofobia, mais cidadania. Pela isonomia dos direitos", será mais uma vez realizada na avenida Paulista. A autorização oficial saiu no Diário Oficial no último dia 18 de abril. Somente outros dois eventos também serão feitos no mesmo local: o réveillon e a Corrida de São Silvestre.
"A avenida Paulista, por onde circulam cerca de 450 mil pessoas por dia, não poderia deixar de ser o espaço da manifestação do Orgulho LGBT de São Paulo. A via é o centro econômico do Brasil e palco de eventos que marcaram a história da cidade. Quando paramos a Paulista, paramos o coração do País. Os olhares voltam-se para uma única questão, a diversidade sexual", afirmou Franco Reinaudo, da Coordenadoria de Assuntos de Diversidade Sexual (Cads), da Prefeitura de São Paulo.
No ano passado, a parada reuniu cerca de 3,5 milhões de pessoas em seus 3,5 km de trajeto – do Masp à praça Roosevelt. Para esta edição, a Prefeitura quer garantir mais uma vez as condições de segurança para os participantes. Na 12ª edição do evento o número de segurança privada foi de 1.026 homens, mais 1.400 da Polícia Militar, além de três hospitais a postos no Trianon, na Consolação e na praça Roosevelt, um telecentro com 20 computadores para registros de boletins de ocorrência e 26 ambulâncias.
Interdição na Paulista
Procurado pela reportagem do A Capa, o presidente da APOGLBT, Alexandre Santos, disse que a interdição do acesso da avenida Paulista para a rua da Consolação não será um problema para a realização da parada.
"Na semana que vem teremos uma reunião com a Prefeitura para discutir essa questão. Por enquanto, temos três projetos para contornar esse problema, mas posso garantir que o trajeto não vai sofrer nenhuma alteração", disse Santos.
A interdição desse trecho da Paulista começou em março por solicitação do Metrô e do Consórcio Via Amarela, para viabilizar a continuidade das obras de construção da Estação Paulista da Linha 4. A previsão é que o acesso continue bloqueado por mais oito meses.
Programação
A programação completa da Semana do Orgulho LGBT está disponível no site da Associação.