Um dos acusados pelo assassinato da travesti identificada como Daniel de Oliveira Felipe, 24, na Paraíba, foi condenado a 20 anos e 9 meses de prisão em regime fechado pelo 1º Tribunal do Júri de Campina Grande.
Além de Adriano Pereira da Silva, participaram do crime dois adolescentes que passaram cerca de cinco meses internados em um abrigo provisório e hoje aguardam julgamento em liberdade.
Segundo o promotor Demétrius Castor, o réu foi condenado por homicídio triplamente qualificado, por motivo torpe e de forma cruel, sem chances de defesa para a vítima. O Ministério Público defende a tese de que o ataque a travesti teria ocorrido após um desentendimento entre a vítima e os acusados durante o agendamento de um programa sexual.
Na ocasião, a travesti for perseguida e assassinada a facadas. Câmeras de monitoramento de trânsito registraram a cena do crime (veja abaixo). Apesar da condenação, a defesa de Adriano Pereira da Silva já recorreu a pena de 20 anos.