Nesta sexta-feira (30), Paris vai ganhar sua primeira mesquista aberta a comunidade LGBT.
"Trata-se de uma mesquita radicalmente aberta, uma mesquita onde as pessoas podem vir como são", explica Ludovic-Mohamed Zahed, de 35 anos, responsável pelo projeto.
A inicitiva, que não conta com o apoio de nenhuma instituição muçulmana, já está gerando polêmica entre religiosos conservadores.
"Há muçulmanos homossexuais, isso existe, mas abrir uma mesquita é uma aberração, porque a religião não é isso", declarou Abdallah Zekri, do Conselho francês do Culto Muçulmano, instância oficial do Islã na França.
Para Dalil Boubakeur, reitor da Grande Mesquita de Paris, a Mesquista não poderá ser aceita. "Não podemos conceder um lugar a essa prática a ponto de deixar que ela se torne um aspecto da sociedade", afirmou.