No dia mundial do orgulho LGBT, meio milhão de pessoas paticiparam da Parada do Orgulho Gay em Paris. Entre os participantes compareceram jogadores de futebol e bombeiros que vivem fora do armário. O prefeito da capital francesa, Bertrand Delanoe, também esteve presente.
Esse ano, o tema da parada gay de Paris foi "Por uma Escola Sem Qualquer Discriminação – contra o racismo, o sexismo e a xenofobia". Outra capital que realizou parada gay foi Berlim, com presença maciça de participantes e também de políticos. Esteve lá o vice-presidente da câmara do deputados da Alemanha, Wolfgang Thierse e Rudolf Brazda, homossexual de 95 anos que foi encarcerado pelo regime nazista e sobreviveu.
No Leste Europeu o clima esquentou. As paradas gays viraram confrontos entre fundamentalistas, homossexuais e polícia. Na cidade Brno, a segunda maior da República Checa, um grupo de fundamentalistas religiosos de extrema direita tentaram impedir a realização da marcha, que contava com aproximadamente 500 participantes. Sete extremistas foram presos e a marcha foi realizada.
Na Bulgária, na cidade Sófia, o confronto foi mais violento. A primeira parada gay da Bulgária foi alvo de ataque de grupos skinheads: bombas caseiras, pedras e garrafas foram arremessadas contra os 150 participantes. Após o conflito, cerca de 60 neo-nazistas foram presos. Nos meses que antecederam a realização da parada a Igreja Ortodoxa, as lideranças muçulmanas e o partido de extrema direita União Nacional Búlgara, fizeram campanha intensa para que o governo proibisse o evento, mas não tiveram sucesso e a marcha ocorreu apesar dos conflitos.