No último domingo, 16 de março de 2025, Sergio Pina, pai de santo da famosa cantora Anitta, foi alvo de críticas nas redes sociais após sua participação em um ato bolsonarista realizado em Copacabana, no Rio de Janeiro. Durante a manifestação, que visava apoiar a anistia para os envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023, Pina compartilhou um vídeo em seu perfil no Instagram, acompanhando a publicação de uma mensagem que dizia: ‘Não há um Brasil segregado, somos um só povo’.
No entanto, sua presença no evento gerou uma onda de comentários negativos. Usuários rapidamente questionaram sua decisão de se envolver em um ato político que muitos consideram controverso. Uma internauta, por exemplo, comentou: ‘Se tivesse ido vestido de pai de santo, eles tinham te escorraçado daí! O povo padece por falta de conhecimento, misericórdia’. Essa reação ilustra a divisão de opiniões sobre a política e a espiritualidade, especialmente quando figuras públicas se posicionam em questões tão polarizadoras.
Este episódio destaca a importância do debate sobre a relação entre religião, identidade e política, especialmente em um Brasil que ainda enfrenta tensões sociais significativas. A comunidade LGBT, assim como outros grupos, frequentemente se vê no centro dessas discussões, buscando espaços de respeito e inclusão em um cenário muitas vezes hostil. A participação de Sergio Pina em um ato que defende a anistia para ações golpistas levanta questões sobre a responsabilidade social de figuras públicas e a influência que elas exercem sobre seus seguidores, especialmente em tempos de polarização e desinformação.
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