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Pastor defende jovem gay que sofria homofobia na sua Igreja e acaba demitido na Bahia

Ainda há luz no fim do túnel entre a comunidade evangélica. Se por um lado nos deparamos com vídeos inacreditáveis como do pastor Edir Macedo, chefão da Igreja Universal do Reino de Deus, que tenta expulsar o demônio do corpo de um rapaz gay, por outro vemos uma notícia que mostra que nem todos que participam dessas comunidades religiosas têm o pensamento homofóbico.

Na tarde dessa última segunda (09), o pastor Sérgio Emílio Meira Santos, da Igreja Batista da Graça, compareceu à delegacia da cidade de Vitória da Conquista, na Bahia, para fazer uma denúncia de homofobia que aconteceu dentro de sua própria igreja.

De acordo com o pastor, um adolescente de 16 anos estava sofrendo constrangimentos por ser gay. Sérgio defendeu a permanência do rapaz na Igreja, mas acabou sendo demitido por isso.

O jovem chegou a ser ofendido publicamente por Helita Figueira, ex-vereadora da cidade e vice-presidente do conselho administrativo da Igreja. Helita manifestou sua insatisfação com a presença do adolescente gay durante um culto.

A orientação sexual do jovem, que tocava teclado na Igreja, acabou motivando uma reunião do conselho. Nessa reunião, o pastor disse que com base nas Escrituras Sagradas, não poderia impedir que o jovem frequêntasse os cultos, inclusive na condição de músico. Em seguida, ele recebeu uma carta de demissão assinada pelos membros do conselho. A justificativa é de que ele não estaria cumprindo com suas funções de pastor.

Acompanhado do pai do adolescente, Carlos André da Silva, o pastor prestou queixa contra os integrantes do conselho administrativo da Igreja. O caso será analisado pela polícia local.

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