Se o paulista Luiz Cláudio Pinto de 25 anos, bibliotecário na cidade de Conchas, interior de São Paulo, morasse em Nova York ele entraria de graça na peça “My First Time” (Minha primeira vez), que estréia nesta sexta-feira. O jovem foi capa da última edição da revista Sou + eu!, da editora Abril, na matéria “Sou virgem aos 25 anos, e daí?”
A organização da peça promete entradas gratuitas para a estréia a qualquer pessoa que for ao teatro e demonstrar ser virgem. Afinal, alguma vantagem tem que ter, né?
My first time foi baseada em histórias reais que pessoas anônimas escreveram num site criado em 1998. Em quase 10 anos, cerca de 40 mil pessoas de todo o mundo explicaram as suas primeiras experiências sexuais.
Há encenação de histórias gays e heteros, vale ressaltar. São causos absurdos e divertidos, incômodos e deliciosos segundo divulgou a imprensa. O espetáculo tem cerca de 90 minutos e foi escrito e dirigido por Ken Davenport.
Sem truques
Os supostos virgens serão testados por um hipnotizador, que determinará com “seus poderes” se os espectadores dizem ou não a verdade. Os produtores da peça chamam Stephen Black de "detector de mentiras humano". Ele se encarregará de detectar se algum dos espectadores mais espertinhos estiver a fim de dar o truque. Ou seja, não dá para entrar de graça mentindo sobre a falta de experiência sexual.
O hipnotizador já apareceu em vários espetáculos, como "Change of heart" e "Inside edition" e em setembro estreiará sua própria peça em Nova York, "If I were really psychic?" ("E se eu fosse um vidente de verdade?").
"Há um número limitado de entradas gratuitas, mas restam muito poucos virgens em Nova York", disseram em comunicado enviado à agencia Efe os responsáveis pelo espetáculo.
Imagina…
…se a moda pega por aqui e alguma boate resolve fazer promoção destinada aos virgens?