Líderes cristãos da Austrália se manifestaram ontem, 20/2, em Sidney, contra a estréia de uma dramatização em que Jesus celebra um casamento gay entre dois apóstolos, tendo também uma relação íntima com Judas. "Isso é um absurdo histórico (…) deliberado, malicioso e ofensivo, mas eles acham graça disso", reclamou Robert Forsyth, bispo anglicano do sul de Sydney.
A peça, segundo o jornal "Sun Herald", deve estrear em fevereiro quando se inicia o festival anual de Mardi Gras, voltado para o público gay.
Admitindo que sua obra pode ofender alguns fiéis, o diretor da peça, Leigh Rowney, se diz cristão e declara que seu objetivo não é promover um debate religioso. "Queria que (a peça) fosse dirigida por um cristão como eu, para dar dignidade a ela, mas, ao mesmo tempo, também apresentar algumas questões sobre o Cristianismo como sistema de fé", disse Rowney ao Sun Herald.
Já o autor do texto, um homessexual assumido, Terrence Mcnally, recebeu ameaças de morte quando foi apresentar sua obra nos Estados Unidos.
