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Pelo menos sete LGBT foram assassinados nos últimos 7 dias; saiba

A LGBTfobia fez pelo menos sete vítimas fatais nos últimos sete dias no Brasil. Lésbicas, gays e pessoas trans foram assassinatos com requintes de crueldade e somam 240 assassinatos em 2014, de acordo com o Grupo Gay da Bahia.

Em Teotônio Vilela, Alagoas, o professor José Erivaldo dos Santos, de 41 anos, foi assassinado no domingo (19) em sua casa. Vizinhos relatam que escutaram gritos pouco antes da meia-noite, mas que só chamaram a polícia no dia seguinte. Ele foi encontrado com várias perfurações de arma branca.

Na Bahia, a professora Cleude Alves Pereira, de 48 anos, também foi encontrada morta no domingo (19) na casa em que morava. O corpo foi encontrado seminu e sem vida. Apesar de amigos falarem em homofobia, a polícia acredita em latrocínio, ou seja, roubo seguido de morte.

Um dia antes, outra lésbica foi assassinada na Bahia: Valnei. Moradores do bairro Novo Jerusalém, em Teixeira de Freitas, alegaram ouvir tiros na casa em que ela morava. Valnei foi encontrada sem roupas e caída na porta do fundo. Ela levou onze tiros, sendo quatro na cabeça, um no ombro, um no antebraço, um nas costas e um no tórax.

A professora Arlinda Santos Ferreira, de 37 anos, morreu a pedradas em Itabela, Bahia. Ela foi encontrada por populares agonizando e não resistiu aos ferimentos a caminho do hospital. Ela foi assassinada na quinta-feira (16) e a polícia acredita que o motivo tenha sido homofobia.

Já em Itaquaquecetuba, em São Paulo, a trans Paulinha B. F., de 26 anos, foi encontrada morta no trevo de entrada da cidade. Ela não possuía evidências de violência e estava com as calças na altura do joelho. O Consultor de Polícias LGBT da Secretaria Municipal de Políticas para Mulheres acompanha o caso na Delegacia Central detalhes sobre o caso.

Em Guarulhos, São Paulo, Rafael da Silva Santos, de 20 anos, levou tiros após ser abordado por um homem em cima de uma moto. Ele trabalhava no aeroporto e era homossexual assumido. A polícia diz que quatro pessoas estariam em duas motos cometendo assaltos, mas não descarta crime de homofobia.

Uma travesti foi encontrada morta no Morro Inglês em Paranaguá, Paraná. Segundo a polícia, a trans fazia programa e foi assassinada em outro lugar, devido a marcas de um veículo. A principal suspeita é que ela tenha sido morta por estrangulamento e jogada posteriormente no local.

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