O dia 26 de fevereiro marcou uma mudança significativa no Pentágono sob a liderança do secretário Pete Hegseth. Ele emitiu uma ordem para que todos os serviços militares dediquem horas incontáveis a revisar conteúdos em suas plataformas, visando a remoção de qualquer menção que promova diversidade, igualdade e inclusão (DEI). Estes programas, introduzidos pela administração de Joe Biden, tinham como objetivo apoiar e fortalecer iniciativas que promovem a diversidade, igualdade e inclusão em várias organizações e comunidades.
O secretário Hegseth estipulou um prazo até quarta-feira para que o exército eliminasse conteúdos que destacassem ações de diversidade em suas fileiras. Caso não conseguissem cumprir a ordem, foram instruídos a remover temporariamente da exibição pública todos os conteúdos publicados durante os quatro anos da administração Biden.
Os funcionários do Pentágono enfrentaram desafios ao tentarem excluir os chamados conteúdos ‘suspeitos’, que incluíam qualquer material que contivesse palavras como ‘gay’ ou ‘gênero’, além de imagens e artigos relacionados a mulheres e minorias. Isso resultou na remoção de fotos históricas, como a do avião B-29 Enola Gay, que lançou a primeira bomba atômica em Hiroshima durante a Segunda Guerra Mundial, bem como postagens sobre celebrações que homenageavam comunidades de negros, latinos e mulheres.
Um porta-voz do Pentágono, John Ullyot, comentou sobre a situação, afirmando que estavam satisfeitos com a rápida adaptação do departamento às novas diretrizes de remoção de conteúdos DEI. Ele enfatizou que, embora alguns conteúdos possam ter sido removidos inadvertidamente, a intenção era seguir estritamente as novas orientações estabelecidas pelo secretário Hegseth, que acredita que programas de DEI estão enfraquecendo o espírito de camaradagem e comprometendo a missão militar.
Essas ações levantam preocupações sobre o impacto que a eliminação de conteúdos relacionados à diversidade pode ter sobre a representação e os direitos da comunidade LGBT dentro das forças armadas, além de questionar o futuro das iniciativas que promovem um ambiente inclusivo e respeitoso para todos os membros do serviço militar.
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