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Pentágono volta atrás e exige que Forças Armadas aceitem recrutas assumidamente gays

O Pentágono voltou atrás e emitiu nota autorizando as Forças Armadas a aceitarem o alistamento de recrutas assumidamente gays. O Departamento de Justiça dos Estados Unidos avisou que irá recorrer da decisão.

A juíza Virginia Phillips declarou que não irá derrubar a liminar caso o Pentágono entre com ação para voltar com a proibição de homossexuais assumidos no Exército. No momento, o governo de Barack Obama tenta manter a lei "Don’t ask, don’t tell", mesmo que temporariamente, para que ela seja revogada no Congresso.

O movimento gay dos Estados Unidos faz pressão. Grupos organizados têm enviado jovens para se alistarem, para assim certificarem de que a liminar está sendo acatada pelo Exército. Mas os ativistas têm alertado os militares gays que já estão no Exército para que não saiam do armário, pelo menos por enquanto, pois entendem que se a decisão judicial for derrubada eles podem ficar em uma situação ruim.

Obama e seu partido estão preocupados. Ao mesmo tempo que são ao favor da extinção da lei que proíbe gays no Exército, temem que tal decisão seja usada pelos republicanos nas eleições legislativas.

Institutos de pesquisa apontam que os democratas sairão com menos força nestas eleições. Os parlamentares democratas e o próprio presidente Obama já vislumbram uma ofensiva conservadora, principalmente por parte do grupo "Tea Party", ala de extrema direita do Partido Republicano, e assim perder mais votos.

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