Na última terça-feira, 11 de fevereiro de 2025, uma apresentação da professora transexual Emy Matheus Santos, da Escola Municipal Irmã Irma Zorzi, em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, chamou a atenção nas redes sociais. Vestida como drag queen, Emy se apresentou para um grupo de crianças de apenas 7 anos, utilizando a performance como uma ferramenta educativa para abordar temas como respeito às diferenças e inclusão.
A atuação gerou uma onda de críticas, especialmente de parlamentares locais. Os vereadores Rafael Tavares e André Salineiro, juntamente com o deputado estadual João Henrique Catan, expressaram sua indignação, considerando que a apresentação não era adequada para a faixa etária das crianças. Eles alegaram que a performance da professora poderia ser vista como uma “encenação inadequada”.
Em resposta às críticas, Emy Matheus defendeu sua apresentação, afirmando que seu objetivo era promover a aceitação e o respeito às diversidades. A professora destacou que sua identidade de gênero e a escolha de se vestir como drag queen são partes importantes de sua expressão artística e pessoal. Ela também reforçou que a atividade foi realizada com o consentimento dos responsáveis pelas crianças.
O deputado João Henrique manifestou sua revolta nas redes sociais, lamentando que uma professora se apresentasse dessa forma para crianças tão jovens, que estão no início de sua formação educacional. Esse incidente levanta importantes questões sobre a educação inclusiva e o papel da arte na formação de crianças, especialmente em uma sociedade que ainda enfrenta muitos preconceitos e desafios em relação à diversidade de gênero.
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