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Personagem gay Brüno revela affair com Arnold Schwarzenegger em entrevista à Veja

A ultima edição da revista Veja traz uma matéria inusitada com o novo personagem de Sacha Baron Cohen, Brüno, do filme homônimo.  Segundo a editora Isabela Boscov, a qual Brüno concedeu a entrevista, o filme promete deixar no chinelo o seu primeiro personagem, Borat, um repórter cazaque.

No novo trabalho, Sacha interpreta um repórter de moda gay austríaco. Logo de início, a reportagem avisa que só trechos publicáveis da conversa poderão ser conferidos e, para a surpresa da repórter, Brüno a recebe falando em português. "Olá, Brüno. Como vai?", pergunta a repórter. "Tudo bem! Você tem lindos bumbuns!".

Sobre sua familiaridade com a língua portuguesa, Brüno explica que já foi íntimo "de Milton Nascimento", e uma vez fez cócegas no "kugensack de Jorge Benjor enquanto ele dançava samba, em um show dele na Áustria". "Foi muito difícil, porque ele não parava de pular", disse.

Apesar de algumas referências, Brüno contou que ainda não conhece o Brasil. Mas sabe que "Copacabana é repleta de garotos fantastische". "Assim como Los Angeles, onde estou agora. Este é um lugar cheio de associações sentimentais para mim: o governador da Califórnia, Arnold Schwarzenegger, foi meu namorado. No começo dos anos 80, fui entrevistá-lo durante o torneio de Mister Universo, e ele estava 50 gramas acima do peso da categoria dele. Arranquei aqueles gramas dele, mas não foi fácil. Ele é um sujeito grandalhão, e demorei um pouquinho a encontrar o que procurava", revela.

Questionado se Schwarzenegger não se incomodaria com suas revelações, Brüno ressalta que o governador da Califórnia é um grande homem e deslancha elogios incomuns a homens como Mozart e Hitler. "Ele [Arnold Schwarzenegger], Mozart e, claro, Adolf são os grandes austríacos.
Todos homens muito criativos. Hitler basicamente bolou sozinho o estilo da II Guerra. Aqueles uniformes – wunderbar! Só acho que, se ele tivesse ousado mais nas cores, os soldados nazistas teriam provocado mais sorrisos enquanto marchavam pela Europa."

A parte trágica da vida de Brüno, se é que podemos chamar assim, já que o jovem (ele tem 19 anos) conta com total naturalidade a sua infância – quando sua mãe foi morta por seu pai. "Minha mãe gostava de beijar meu pai, mas produzia saliva em excesso. Meu pai odiava o barulho dos beijos, aquele schmack schmack que os lábios dela faziam. Assim, um dia ele pôs um secador de cabelos na boca dela até que ela morresse."

Daí explica-se o uso da escova somente após quatro anos. "Foi mesmo muito traumático: tenho cabelos naturalmente encaracolados, mas fiquei quase quatro anos sem fazer escova. Sou meio obcecado por cabelo e pelos, sabe? Tenho dois empregados hispânicos que depilam as minhas pernas, e faço questão de que o meu kugensack fique tão lisinho quanto a testa de Nicole Kidman. Além disso, no mínimo uma vez por semana vou ao salão retocar meu arshenhale. Uma vez, o sujeito que cuida do meu arshenhale achou ali a cabeça de um boneco do Ronaldo."

Alegre, Brüno se mostra uma companhia divertida. "Ouço isso o tempo todo: meu assistente, meu estilista e meus chefs pessoais todos concordam que sou a pessoa mais divertida que eles conhecem. Meus chefs me ajudam a vomitar pelo menos três vezes por dia. E, duas vezes por dia, vou à academia, para sexo no chuveiro."

Além do governador da Califórnia, sobrou também para o presidente do Irã, Mahmud Ahmadinejad, considerado por Brüno "uma gracinha". "Adoro o visual dele, uma coisa assim taxista chique. É o George Clooney islâmico. Mas imagino que ele deve ser frustrado sexualmente: já ouvi dizer que ele não admite gays no Irã."

E para Harry Potter…  "Conheci Harry num clube em Ibiza, dois anos atrás, e ele schtupped um amigo meu: deu a ele uma poção mágica, com duas partes de vodca, duas partes de Red Bull e um comprimido. Harry tem uma vantagem sobre Brüno: o rosto dele é ainda mais suave do que o meu. Agora, o que eu gostaria de saber é se o arshenhale dele também é assim tão suave."

Ao final, a repórter pergunta, curiosa, se Brüno já ouviu falar de um sujeito chamado Sacha Baron Cohen, que se parece muito com ele. "Ele é obviamente gay. Tenho pena da mulher dele. Até a Katie Holmes [esposa de Tom Cruise] faz mais sexo do que ela. E aquele filme dele, Borat! Ele deveria ter vergonha de estereotipar assim os estrangeiros".

Por fim, Brüno, como repórter fashionista, termina dando uma dica a Borat. "Livre-se do terno, livre-se do bigode, livre-se do penteado – na verdade, livre-se de Borat."

"Brüno" estreia no Brasil no dia 14 de agosto. Confira abaixo o trailer.

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