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Personagem gay de Paulo Betti em novela divide opiniões e causa polêmica

Quando Paulo Betti anunciou que interpretaria um blogueiro gay, a dica de que se tratava de um personagem voltado para o humor já era dada. Porém, algumas semanas após a estreia de Império, Téo passou a dividir opiniões.

Enquanto alguns dizem que o blogueiro está caricato demais, outros afirmam que ele não está engraçado e tem até aqueles, em contrapartida, que defendem a presença de vários tipos de gays e que o desejo de não querer gays caricatos na telinha é fruto da homofobia internalizada.

O colunista de TV Flávio Ricco afirmou em sua coluna no UOL que Betti está tão carregado nas tintas que "até para o Zorra Total ele passaria como alguém que não existe", e não como alguém possível.

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"Está caricata e exagerada a composição. Nem no teatro de revista de antigamente se chegaria a tanto", justificou o jornalista, salientando também o "descuido" do diretor Rogério Gomes com as cenas.

Para Jeff Benício, jornalista de TV do Terra, a implicância dos trejeitos de Téo vem do patrulhamento de que "gay não precisa dar tanta pinta". "Se um vilão pode ser exageradamente mau, uma heroína pode ser exageradamente romântica, por que um personagem gay não pode ser exageradamente gay?".

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O jornalista salienta que Félix, personagem de Mateus Solano em Amor à Vida, também era caricato e chegou a usar flor no cabelo, mas que o vilão tinha muito mais carisma e oferecia humor popular. "Já Téo é veneno puro. O humor apresentado até aqui não foi bem digerido pelo público. E a justificativa para seu comportamento tóxico ainda não se mostrou convincente".

É aguardar os próximos capítulos…

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