Ontem a minissérie Queridos Amigos estava bem bafônica. Além dos shows das personagens travestis, Benny, o gay assumido da trama, interpretado pelo ator Guilherme Weber, ao que tudo indica, fez a linha banheirão e se deu mal.
Em uma cena do capítulo, Pedro, seu amigo por quem é apaixonado, entra no banheiro de um restaurante. De uma das cabines sai um rapaz jovem, assustado e com pressa reclamando de dor na mão. O rapaz sai do banheiro e em seguida Benny sai ensaguentado da mesma cabine.
Pedro se assusta e pergunta se Benny foi assaltado. O loiro responde, num tom de “faz parte”, dizendo “digamos que ele levou mais do que tinhamos combinado… Não estava preparado para uma sessão de Os Brutos Também Amam depois da Insustentável Leveza do Ser”. Pedro replica aconselhando o amigo que ele devia escolher melhor as pessoas com quem anda.
Benny, super-dramático, responde encarando o amigo pelo espelho: “Mas quem eu quero não me quer”. E, irônico, completa: “Mas olha, estou encantado com a sua preocupação com a minha pessoa, encantado”. De repente, o loiro passa o dedo no sangue em sua boca e desenha no espelho uma letra I, um coração e uma letra P. As inscrições de “I Love P”, ou “Eu amo Pedro”.
O amigo barbudo diz que Benny é psicopata e sai nervoso do banheiro. Benny em seguida faz um comentário retórico: “Não é verdade que o amor constrói, né Léo? Você é um babaca, um babaca”.
E aí o mistério: Benny ouve a voz de Léo (Dan Stubach), que está desaparecido na trama, dizendo “você é psicopata!”
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