Uma pesquisa realizada pelo Pentágono vem recebendo críticas por conter algumas perguntas envolvendo a homossexualidade de forma preconceituosa. Uma delas é a de como um militar se sentiria ao dividir chuveiros com soldados gays ou lésbicas.
Em seguida, questiona também como agiriam em tempos de guerra se tivessem que dividir uma barraca. Tais questões estão entre as 130 perguntas enviadas a 400 mil membros das Forças Armadas, que pretende discutir a revogação da política "Don’t ask, Don’t tell" (não pergunte, não conte) que não condena a presença de homossexuais no Exército, desde que mantenham sua sexualidade em segredo.
"Achamos que seria irresponsável conduzir uma pesquisa que não avaliasse esse tipo de assunto", disse Geoff Morell, secretário de imprensa do Pentágono.
Quanto às críticas de como foram elaboradas as perguntas, Geoff descarta qualquer tipo de preconceito. "Absolutamente, inequivocamente, eu rejeito [as acusações de preconceito], classificando-as de absurdas".
A política "Don’t ask, Don’t tell" surgiu quando Bill Clinton era presidente dos EUA. Hoje, sua revogação é defendida por Barack Obama e entidades de apoio aos direitos gays.