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Pesquisa revela que gays ganham até 10% a mais que heterossexuais

Uma pesquisa realizada pela revista norte-americana Harvard Business Review revelou realidades distintas à comunidade homossexual no Brasil e nos Estados Unidos. Segundo o estudo, homens gays ganham até 10% a mais que heterossexuais nos EUA, graças a uma política de valorização que as empresas adotaram em relação aos homossexuais nos últimos anos. No Brasil, entretanto, as companhias ainda apresentam grandes dificuldades em contratar funcionários assumidamente gays, lésbicas, bissexuais ou transgêneros. Segundo um estudo da Elancers, uma em cada cinco empresas nacional afirmam que não contratariam um homossexual. Referente à pesquisa sobre a situação de funcionários gays norte-americanos, para os economistas Christopher Carpenter e Samuel Eppink, antigamente não era possível mensurar a situação de homossexuais no âmbito empresarial por causa da repressão que esse público sofria, o que os impediam de “sair do armário”. Nos últimos anos, entretanto, esse público começou a tornar sua orientação sexual pública, trazendo à luz dos fatos a questão da inclusão desse público, tornando o respeito e apoio à diversidade sexual uma política a ser implantada pelas empresas. Obviamente, esse pagamento “adicional” não é referente, necessariamente, à sexualidade de outrem, mas as suas competências. Talvez tenha crescido o número de homossexuais assumidos ocupando altos cargos. A pesquisa, entretanto, não traz dados tão específicos.

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