Pesquisadores brasileiros de três universidades do país, São Paulo, Rio de Janeiro e Pernambuco, identificaram uma proteína que vai ajudar a desenvolver no Brasil uma vacina para o tratamento da Aids.
O tratamento desenvolvido pelas federais não é preventivo, mas pode melhorar a qualidade de vida dos doentes. Dos 18 pacientes que já testaram a vacina, metade deles teve carga viral reduzida a zero. As células de defesa desses pacientes produziram uma quantidade maior de uma proteína específica chamada NALP.
"O papel desta proteína no combate ao vírus da Aids é reconhecer o vírus e chamar a atenção de outras proteínas inflamatórias que geram a cascata de eventos moleculares, visando à destruição do vírus", afirmou Sérgio Crovella, professor da UFPE, ao site "G1".
Com a presença da proteína NALP nas células de defesa, os pesquisadores desenvolveram um marcador genético, que permite identificar quais os pacientes mais resistentes e os mais vulneráveis ao vírus da Aids.