Há tempos to a fim de escrever um blog, mas ando sem tempo. E, juro, que não é desculpa. O site começa a bombar com novos integrantes. Tem o Leandro de Paulo, nosso correspondente no Rio de Janeiro, e o novíssimo William Magalhães, que trabalha aqui na redação com a gente. Ambos são bem jovens, tem 19 anos e estão super empolgados com o projeto. Além deles, tem o Diego, editor-assistente, que está de férias essa semana, e eu. Temos colaboração de alguns amigos, como o DJ Gustavo Vianna, que cuida de músicas e Podcast e o Augusto Rossi. E ainda estamos procurando e fechando colaboradores e colunistas. Não é fácil. Isso tudo sem deixar de pensar nos projetos 2007, que já chegou. Ueba! * * * * * * * * * * * * * Outro fato que queria comentar é sobre o show do New Order. Foi total momento saudosismo em plena segunda-feira. Mas quer saber ? Valeu e muito a pena pagar os R$ 160 pelo convite. Os caras são velhos, mas parecem mais atuais do que nunca. Talvez pelo line-up repleto de hits, que é o que todos queriam. Ouvi “Love bizarre triangle” e lembrei de promessas e juras de amores adolescentes. Pensei também na minha primeira vez na Lôca. Cantei junto com eles, mesmo com aquele som bem uó. Mas teve seu lado bom, eu conseguia ouvir o Claudinho e o Serginho cantar com suas vozes desafinadas. Chorei e fiquei emocionado com o momento único que vivi. Eles ainda tocaram “Blue Monday”, “Love tears us apart”, entre outro hits. Momentinho único. * * * * * * * * * * * * * * * No meio da bagunça toda, já citada, ainda descolei um tempinho para assistir a exibição “C.R.A.Z.Y. – Loucos de Amor”. O filme teve exibição única ontem no Cinesesc, dentro do Festival Mix Brasil. Sem dúvida é um dos melhores filmes exibido dentro do festival. Sua fotografia é linda. De uma beleza ímpar. A cena em que ele personifica David Bowie é a melhor cena do filme e já vale o ingresso. Outra cena muito interresante, é quando Zac coloca uma folha de maconha para seu irmão no cemitério. A sutileza da cena é de emocionar. Em alguns momentos, o filme fica longo, até enrolado. Mas nunca chato. A história é tocante e já aconteceu com muitos dos gays masculinos. Que gay homem nunca teve dificuldade na relação pai x filho ? Já a relação filho gay X mãe é sempre mais tranqüila. A mãe geralmente acha um “dom” no filho para poder amá-lo, independente de sua orientação sexual. Outro ponto bem ilustrado no filme é a relação entre irmãos. Recomendo e espero que vá assistir. Por sorte, ele entra em circuito comercial.
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