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Peter Bjorn and John faz apresentação singular em São Paulo

Ontem aconteceu o segundo dia da Invasão Sueca no Studio SP, com as bandas Shout Out Louds e a atração principal Peter Bjorn and John. Quem esteve por não irá esquecer tão cedo as apresentações. 

Com pouco mais de quinze minutos de atraso subiu ao palco o Shout Out Louds. A banda é muito boa, tem uma sonoridade bem anos 80 com influências da cena indie atual. Também não dá para deixar de comentar a semelhança da voz do vocalista com a de Robert Smith, do The Cure. Anote o nome dessa banda, eles ainda serão bastante comentados.

Às 0h20 entrou o trio Peter Morén nos vocais, guitarra e gaita de boca; Bjorn Yttling, vocais, baixo, teclados e John Eriksson, bateria, percussão e vocais. Abriram o show com a belíssima Star to Melt, que é interpretada pelo baterista, para na seqüência emendarem The Chills em uma versão mais densa que a original.

Um dos grandes momentos do show foi quando a banda tocou o mega hit deles Young folks. Que eles iriam tocar todo mundo já sabia. Agora o que poucos deveriam saber é que a cantora Victoria Bergsman [The Concreets] – que faz o dueto com o vocalista na versão estúdio – daria o close e cantaria por terras brasileiras. Foi um momento memorável. O público veio abaixo.

E como acontece com quase toda as bandas, sempre há aquele que é o mais, digamos, ousado, e no caso do Peter Bjorn and John, tal papel fica a cargo do baixista Bjorn. A toda hora o músico subia em cima das caixas de som, se pendurava nas caixas suspensas e ameaçava se jogar em cima do público. Fora o show deste moço, a banda fez uma apresentação excelente, sem estrelismo, com muita qualidade musical e agradou a todos.

O vocalista Morén tem um ‘quê’ de Ian Curtis [vocalista suicida do Joy Division]. Nos movimentos com as mãos e braços, no jeito de encarar o público, há momentos que realmente, assim com o seu "ídolo", Peter parece que terá um ataque eplético em cima do palco. Tanto é que, durante a ultima música do concerto, "Up against the wall", a banda fez um cover de "Transmission" e ele pode encarnar de vez Ian. Enfim, foi um show pra se lembrar por um bom tempo.

Por fim, cabe ressaltar que, talvez, o Studio SP seja hoje o melhor espaço para shows desse tipo. O formato estreito da casa permite a todos ficarem próximos do palco. A organização foi execelente, primaram pelo respeito aos clientes e não venderam ingressos além do que a casa comporta, prática comum por aí. E a decoração da casa então? Luxo.

Confira no vídeo e nas fotos abaixo os melhores momentos do show.

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