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Pirataria e música legal ilimitada

Todo mundo sabe que a indústria da música não anda bem já há algum tempo. Seja aqui no Brasil ou nos outros países, desde a época do vinil a venda não é tão expressiva. Com a venda dos CDs e das, finalmente extintas, fitas K7 a cópia ilegal foi muito facilitada. Até hoje vemos muitas barracas de CDs de música, jogos de PS2, Wii e outros à venda, em quase todas as esquinas das chamadas ruas de comércio popular, ou até mesmo aos redores da Av. Paulista.

Nos estados unidos a coisa não anda muito diferente, grandes lojas especializadas em músicas tiveram que se especializar em produtos e serviço para segurar o faturamento, para não fechar as portas. Já as pequenas gravadoras tiveram que se juntar, e as grandes ainda quebram a cabeça tentando inventar estratégias de marketing para que a venda de CDs cubra os gastos da produção, pelo menos. Toda essa "falência" deu-se, única e exclusivamente, aos formatos digitais de música, como o MP3. Que teve ajuda do Napster – programa de compartilhamento de música – que possibilitava os usuários a trocar música entre si. O Napster chegou a ser processado por grandes gravadoras e artistas. E após vários anos de brigas judiciais nos tribunais o Napster teve que ser fechado. Mas ao mesmo tempo em que isso acontecia outros programas P2P eram criados, como o Kazaa, Emule, Soulseek e o Limewire. Não adiantava mais toda essa luta contra os programas de compartilhamento. O formato de mídia digital já estava criado, o que deveria ser feito era a legalização desse formato. Foi ai que entrou a Apple.

A empresa liderada por Steve Jobs, foi esperta. Percebeu todo esse movimento envolvendo as músicas digitais e resolveu criar o iTunes (um ano antes do lançamento do Mp3 player mais famoso do mundo o iPod). No iTunes seriam vendidas músicas digitais por US$ 0,99 cada e álbuns completos por mais ou menos US$ 7,99. No começo os artistas relutaram um pouco. Eles não queriam vender as faixas separadamente. Segundo eles, o álbum era pensado como um conjunto de músicas. Mas número das vendas mudou esse conceito, e fez com que eles cedessem ao formato de venda do iTunes.

Anos depois, ainda nos Estados Unidos as vendas de músicas digitais já ultrapassam as vendas de CDs, e várias lojas de músicas digitais foram criadas. Inclusive o Napster, citado no começo do texto. Ele voltou como loja digital, mas com um diferencial. Você paga um valor mensal de US$ 9,90 e tem acesso a os muitos milhões de títulos para ouvir online no PC ou no celular em streaming.

Aqui no Brasil essa coisa de compra digital nunca decolou, ainda hoje. As gravadoras sofrem, e muito, com a pirataria. Mas a culpa, por parte, não é do público e sim da falta de opções de lojas online. Existem bem poucas opções. Entre elas a tem a MegaStore do Uol que você para por volta de R$ 1,99 por faixa, mas é necessário autenticação toda a vez que você vai ouvir uma faixa. Tipo, irritante. Não é?

Fazendo uma busca online eu encontrei a Sonora do portal Terra. Eu achei bem interessante porque possuem um acervo de mais de 2 milhões de músicas, que podem ser ouvidas gratuitamente online, assim como no pago Napster. Caso queira ouvir sem a interrupções dos muitos comerciais, eles oferecem os planos que também tem um número limitado de download por mês. Por exemplo, para poder ouvir músicas ilimitadas online, no celular e poder ainda baixar até 250 músicas por mês você paga uma mensalidade de apenas 49,90. Eu digo apenas porque se fizer as contas, cada faixa sai por menos de R$ 0,20. Um álbum com 10 faixas, que na loja você encontra por uns R$ 25,00 reais, no Sonora você pagaria R$ 2,00 por ele.

 

O mais legal de comprar música online é a facilidade. Você não precisa sair da sua casa, nem enfrentar filas gigantescas e/ou atendentes mal educados. Toda a loja está ali, a um clique. Basta usar e abusar da busca e achar tudo o que deseja. Então, se quiser sair da ilegalidade e baixar músicas legalmente e, principalmente, sem o peso de prejudicar o seu artista preferido acesse já. Ou, utilize o plano gratuito e ouça online.

Espero que tenham gostado da minha dica. Até o próximo post! 😉

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