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“Pokémon e a Evolução da Inclusão: A Luta por Representatividade LGBT+ na Franquia de 25 Anos”

"Pokémon e a Evolução da Inclusão: A Luta por Representatividade LGBT+ na Franquia de 25 Anos"
"Pokémon e a Evolução da Inclusão: A Luta por Representatividade LGBT+ na Franquia de 25 Anos"

A franquia Pokémon, que já está em atividade há mais de 25 anos, apresenta uma diversidade impressionante de personagens em seus jogos, anime, mangás e filmes. No entanto, a representatividade LGBT+ entre esses personagens tem sido limitada até recentemente. Apesar de algumas iniciativas da The Pokémon Company, como permitir que personagens jogáveis de qualquer gênero usem roupas e acessórios sem restrições, a inclusão de personagens LGBT+ canônicos ainda é escassa.

Para surpresa de muitos, existem, sim, alguns personagens LGBT+ confirmados dentro do universo Pokémon. A primeira representação LGBT+ surgiu em 1999, na manga “How I Became a Pokémon Card”, que introduziu Akari, um garoto trans que desejava ser um treinador. A história aborda de forma sensível os desafios enfrentados por Akari, especialmente considerando o contexto social japonês da época.

Outro exemplo notável é a personagem Beauty Nova, de Pokémon X e Y, que revela uma transformação significativa em seu diálogo. Embora os personagens do jogo não sejam explicitamente rotulados como LGBT+, a trajetória de Nova sugere uma mudança de identidade de gênero, uma representação que pode ser vista como um passo positivo para a inclusão.

Recentemente, a representatividade LGBT+ ganhou força com a introdução de Blanche, o líder da equipe Mystic em Pokémon Go, que é explicitamente não-binário. Essa inclusão foi significativa, pois Blanche é um personagem com o qual muitos jogadores interagem diariamente, e sua representação não utiliza pronomes de gênero, uma escolha significativa em um meio que frequentemente perpetua normas de gênero tradicionais.

Além de Blanche, Rhi, um membro da GO Ultra Recon Squad, também tem sua identidade de gênero abordada de forma inclusiva, sendo referida com pronomes neutros. Essas representações são indicativas de uma mudança crescente e necessária na forma como a franquia lida com questões de identidade de gênero e sexualidade.

Por fim, há indícios de que outros personagens, como Steven e Wallace, podem ter uma relação romântica, além de sugestões de romances entre personagens do novo anime, Pokémon Horizons. Embora essas representações não sejam confirmadas oficialmente, elas mostram que o potencial para histórias LGBT+ dentro do universo Pokémon está se expandindo. A inclusão de relacionamentos LGBT+ mais explícitos na franquia seria um marco importante para a evolução da série, refletindo as mudanças sociais e a demanda por diversidade no entretenimento. Com o tempo, espera-se que a franquia continue a avançar nessa direção, proporcionando representações mais ricas e variadas para todos os fãs.

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