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“Polêmica em ‘Blankety Blank’: A Inclusão de Drag Queens e o Debate sobre Direitos LGBTQ+ no Reino Unido”

"Polêmica em 'Blankety Blank': A Inclusão de Drag Queens e o Debate sobre Direitos LGBTQ+ no Reino Unido"

"Polêmica em 'Blankety Blank': A Inclusão de Drag Queens e o Debate sobre Direitos LGBTQ+ no Reino Unido"

O recente episódio especial de Natal do programa de jogos britânico ‘Blankety Blank’, que foi ao ar no dia 26 de dezembro, gerou polêmica ao incluir a drag queen The Vivienne no elenco. Esse episódio, que contou com a participação de celebridades como a dançarina Oti Mabuse e o apresentador Jonathan Ross, provocou uma onda de críticas nas redes sociais, especialmente entre os chamados guerreiros da ‘anti-woke’. Muitos espectadores expressaram descontentamento com a inclusão de uma drag queen, ignorando o fato de que o programa já foi tradicionalmente apresentado por drag queens, como Paul O’Grady em sua persona Lily Savage, que comandou o show entre 1997 e 2002.

Oti Mabuse e outros convidados tentaram apaziguar a situação, mas a indignação persistiu, com alguns usuários das redes sociais, como @Junosmith, utilizando emojis de bocejo para expressar seu desdém. Entretanto, defensores da diversidade e inclusão rapidamente lembraram que drag queens como Lily Savage foram ícones de sucesso mainstream na cultura pop dos anos 90, quebrando estigmas em torno da homossexualidade e do HIV.

As críticas refletiram um clima mais amplo de tensão em relação aos direitos LGBTQ+ no Reino Unido, com muitos argumentando que a inclusão de drag queens em programas de televisão não deveria ser uma questão controversa. ‘Blankety Blank foi apresentado por uma drag queen nos anos 90’, comentou um internauta. ‘Em 2024, as pessoas estão indignadas com a presença de uma drag queen como convidada no programa. Os direitos LGBTQ+ estão sob ameaça e, se você não concorda, não está prestando atenção’.

A morte de Paul O’Grady em 2023 deixou um legado importante, e muitos artistas, incluindo a drag queen Divina De Campo, homenagearam seu impacto, ressaltando como ele humanizou a comunidade queer em um momento de grandes adversidades. O’Grady, que tinha opiniões mistas sobre o fenômeno ‘RuPaul’s Drag Race’, destacou que o estilo de drag que ele popularizou era diferente, enraizado em performances de pub e clubes, focando no humor e na crítica social, algo que ele sentiu que foi perdido com a nova geração de competidores.

Este episódio de ‘Blankety Blank’ não é apenas um reflexo da evolução da cultura drag, mas também um lembrete de que a luta pela aceitação e pelos direitos da comunidade LGBTQ+ ainda está longe de ser concluída. A presença de drag queens na mídia é fundamental para a representação e visibilidade, e a resistência a essa inclusão revela os desafios persistentes que a comunidade enfrenta.

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