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“Polêmica em Porto Alegre: Performance de Carnaval ofende comunidades religiosas e gera investigação sobre uso de recursos públicos”

"Polêmica em Porto Alegre: Performance de Carnaval ofende comunidades religiosas e gera investigação sobre uso de recursos públicos"
"Polêmica em Porto Alegre: Performance de Carnaval ofende comunidades religiosas e gera investigação sobre uso de recursos públicos"

No último domingo, 26 de janeiro de 2025, Porto Alegre foi palco de uma polêmica que gerou reações intensas entre as comunidades cristãs e a população em geral. O bloco de carnaval conhecido como Bloco da Laje, realizou um ensaio aberto em que o artista Francisco Macalão, caracterizado como Jesus Cristo, fez uma performance que incluiu um striptease e danças de teor sexual, usando apenas uma calcinha fio-dental. A apresentação foi acompanhada pela música “Pregadão”, que contém letras consideradas ofensivas, como “Vamos tirar Jesus da cruz”. Essa performance provocativa, que incluía também uma coroa de espinhos nas cores da bandeira LGBT, foi vista por muitos como uma zombaria da figura sagrada de Jesus, gerando indignação em diversas comunidades religiosas.

A Associação Nacional de Juristas Evangélicos (Anajure) não tardou a se manifestar, apresentando uma denúncia formal ao Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS). A associação alega que as performances do Bloco da Laje não apenas ofendem as crenças cristãs, mas também fazem uso indevido de recursos públicos, uma vez que o bloco recebeu verbas da Secretaria de Estado da Cultura do Rio Grande do Sul para suas atividades. A denúncia, assinada pela presidente da Anajure, Edna V. Zilli, destaca que o financiamento público de eventos que ridicularizam a fé cristã é inaceitável e deve ser investigado.

A Anajure argumenta que, embora a liberdade de expressão artística seja garantida pela Constituição, ela deve ser exercida dentro de limites que respeitem as crenças e os sentimentos religiosos da população. A associação cita precedentes jurídicos que estabelecem que não existe liberdade absoluta, especialmente quando se trata de ofensas a símbolos religiosos.

Com isso, a Anajure pede ao MPRS que investigue a responsabilidade civil e criminal dos envolvidos na organização do evento e que apure o uso de verbas públicas para financiar performances que possam ser consideradas ofensivas. A expectativa é que as autoridades tomem as devidas providências para que o respeito à diversidade de crenças e valores presentes na sociedade seja mantido, refletindo a necessidade de um diálogo respeitoso entre diferentes grupos sociais e religiosos.

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