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“Polêmica em Porto Alegre: Performance de ‘Jesus Gay’ no Carnaval gera debate sobre liberdade de expressão e intolerância religiosa”

"Polêmica em Porto Alegre: Performance de 'Jesus Gay' no Carnaval gera debate sobre liberdade de expressão e intolerância religiosa"

"Polêmica em Porto Alegre: Performance de 'Jesus Gay' no Carnaval gera debate sobre liberdade de expressão e intolerância religiosa"

A Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos) se manifestou em resposta a um polêmico vídeo que circulou nas redes sociais, mostrando uma performance de striptease de um artista que se apresentava como “Jesus Gay” durante um bloco carnavalesco em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, no último domingo, 26 de janeiro de 2025. O evento, que fez parte das festividades de Carnaval, apresentou o artista vestido com uma coroa de espinhos nas cores da bandeira LGBTQ+, enquanto os presentes cantavam: “Vamos tirar Jesus da cruz”.

A instituição esclareceu que a professora associada à divulgação do vídeo não fazia mais parte do corpo docente no momento da apresentação. Em um comunicado oficial, a Unisinos enfatizou que a docente já havia se desligado da universidade antes do ocorrido, e que a postagem do vídeo foi erroneamente atribuída a ela.

As imagens da performance mostram o artista realizando um striptease, ficando apenas de sunga e, em seguida, imitando uma crucificação ao se lançar na multidão. O bloco, conhecido como Bloco da Laje, é um coletivo que tem promovido espetáculos teatrais e musicais durante o Carnaval desde 2011, e uma de suas músicas, chamada “Pregadão”, menciona Jesus, o que gerou ainda mais controvérsia em relação à performance.

Em sua nota, a universidade reafirmou seu compromisso com a ética e a fé cristã, ressaltando que repudia qualquer forma de intolerância religiosa e a disseminação de informações falsas nas redes sociais, que buscam desacreditar a instituição. A Unisinos, que possui mais de 50 anos de história, se posicionou contra a utilização indevida das plataformas digitais para propósitos que visam prejudicar sua imagem e missão social, baseada em princípios de fé, justiça e serviço à sociedade.

A repercussão do vídeo e a manifestação da universidade levantaram discussões sobre a liberdade de expressão e a tolerância religiosa, especialmente em um contexto onde a comunidade LGBTQ+ busca cada vez mais visibilidade e respeito em suas manifestações artísticas e sociais.

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