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Polêmica: Igreja é homofóbica, cheia de medo e ódio, diz padre gay afastado pelo Vaticano

O polonês Krysztof Charamsa, de 43 anos, causou alvoroço dentro e fora do Vaticano após se declarar homossexual e apresentar seu companheiro, o catalão Eduard Planas, em Roma. Para o anúncio, o padre escolheu uma data estratégica: dia 3, véspera do início do Sínodo de Bispos, reunião em que líderes da Igreja Católica discutem, até 24 de outubro, questões relacionadas à família.

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Em entrevista à BBC Brasil, ele defendeu o anúncio naquele momento por acreditar que "um sínodo que quer falar da família não pode excluir nenhum modelo familiar. Homossexuais, lésbicas e transexuais têm direito ao amor e a construir famílias". Charamsa também tornou público seu "Manifesto de liberação gay", no qual pede o fim da discriminação de pessoas homossexuais por parte da Igreja Católica.

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Charamsa não é um padre qualquer. Passou 17 anos de seus 43 morando em Roma, onde desde 2003 é oficial da Congregação para a Doutrina da Fé, encarregada precisamente de defender a doutrina da Igreja. Além disso, é secretário da Comissão Teológica Internacional do Vaticano e professor de Teologia da Universidade Pontifícia Gregoriana e da Universidade Pontifícia Regina Apostolorum em Roma. Como punição por sua declaração, o Vaticano anunciou que ele não poderá continuar em seus cargos.

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