Em um desdobramento polêmico, Renato Ratier, proprietário da boate D-Edge, expressou sua crítica às declarações feitas por Baby do Brasil durante um culto realizado no local, o qual foi o primeiro evento desse tipo na famosa casa de música eletrônica de São Paulo. Durante o culto, a cantora fez um apelo para que as vítimas de abusos sexuais perdoassem seus agressores, uma mensagem que gerou reações adversas. Ratier, em nota, deixou claro que é contra qualquer forma de abuso e que todos os crimes devem ser denunciados e investigados. Ele afirmou: “Sou absolutamente contra qualquer tipo de abuso e discriminação e que todo crime deve ser denunciado e apurado”. O empresário ressaltou também a necessidade de políticas públicas que protejam as vítimas e punam os perpetradores.
Além de criticar o apelo ao perdão, Ratier se opôs à ideia da “cura gay”, uma prática sem respaldo científico que foi mencionada no culto. Ele declarou que tal discurso foi atribuído a um convidado que falou sem seu consentimento, e reafirmou seu compromisso com a comunidade LGBTQIAPN+, destacando que a D-Edge sempre foi um espaço de acolhimento e respeito à diversidade.
Ratier anunciou que não haverá mais cultos realizados na D-Edge, reafirmando que o espaço continuará a se dedicar exclusivamente à música eletrônica, mantendo sua proposta original após 25 anos de história. Ele concluiu sua nota enfatizando que “nenhum tipo de violência pode ser minimizada ou tolerada” e que a justiça deve prevalecer em todos os casos de abuso. A reação à realização do culto e às declarações de Baby do Brasil reflete a complexidade das discussões sobre fé, abuso e os direitos da comunidade LGBTQIAPN+ em um espaço cultural reconhecido por sua diversidade.
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