A situação para a comunidade LGBT na Chechênia, república da Federação russa, nunca esteve tão difícil. Em abril, o jornal Novaya Gazeta denunciou a perseguição, tortura e mortes e a homens homossexuais naquele país. Pouco tempo depois, vieram à tona denúncias de um campo de concentração para gays.
Na terça-feira, 02, o conceituado portal gay "GayTimes" denunciou que os pais de homens homossexuais estão sendo aconselhados pelos policiais chechenos a matarem seus filhos, do contrário, eles mesmo o farão. Ao "France 24", uma das vítimas da ditadura chechena, que conseguiu escapar, disse que foi torturado.
"Eles estão orientando os pais a matarem seus filhos. Eles dizem que caso não o façam,a polícia terá que fazer esse trabalho".
Tanto o presidente da Rússia, Vladimir Putin quanto o líder da Chechenia Ramzan Kadyrov, negam as denúncias.
Em encontro esta semana com Putin, a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, pressionou o Kremlin a parar essa perseguição contra gays.