A Marcha do Orgulho Gay de Budapeste, na Hungria, foi proibida pela polícia. As autoridades alegaram que o evento causaria muito trânsito, por isso cassaram sua licença.
Os ativistas húngaros disseram que se trata de desculpa, e que as reais motivações são políticas. O objetivo agora é contestar a decisão na Justiça.
Os organizadores do evento acreditam que o veto à Marcha Gay está ligado ao fato de que o grupo organizava um protesto contra a nova Constituição da Hungria, que proíbe o casamento gay. Sandor Steigler, presidente da "Rainbow Mission Foundation", declarou que o seu grupo rejeita a desculpa de que a Parada atrapalha o trânsito.
As marchas pelo Orgulho LGBT em Budapeste têm um histórico de violência, pois não contam com o apoio da população, da polícia e nem dos políticos. Em 2008, a polícia invadiu a marcha e agrediu inúmeros participantes. No ano anterior, grupos skinheads atacaram a Parada com bombas de gasolina e também agrediram fisicamente os ativistas.